05/10 - 07:15
Currículo virtual atrai oportunidades Recrutadores usam redes de relacionamento on-line na caça aos talentos
Rachel Sciré
O cartão de visitas tornou-se virtual. E interativo. Com o surgimento das redes de relacionamento na internet, ficou mais fácil manter contato com profissionais e dizer, em tempo real, quem você é, o que faz e qual a sua experiência.
Aqui não falamos apenas do Orkut, o portal social mais conhecido no país. Há diretórios de negócios na rede que muitas vezes funcionam como uma espécie de “páginas amarelas” de candidatos. Os mais populares são: LinkedIn, Plaxo e Via6.
“É uma mudança drástica no modelo de busca por profissionais. A tecnologia facilitou a forma de encontrar candidatos”, diz Paulo Coutinho Junior, sócio da empresa de recrutamento Mind Search. Isso porque, os sites reúnem em comunidades ou redes de contatos profissionais especializados. E os perfis mais interessantes passam a integrar o banco de dados das consultorias.
Coutinho utiliza os sites como uma espécie de filtro, em paralelo a outras ferramentas de recrutamento, e aproveita as listas de contatos para pedir referências do candidato. As redes são importantes também para o trabalho dos headhunters.
Para Juliana Starosky, headhunter da Tasa do Brasil Executive Search, a principal vantagem que o networking virtual traz para o processo seletivo é a agilidade. Segundo ela, ficou mais rápida a captura de informações, a abordagem dos profissionais e a tomada de decisões, que agora também ocorre a partir da observação do posicionamento dos candidatos na rede.
“Não é só um currículo o que o contratante deve olhar, mas o conjunto das experiências profissionais, como a pessoa se projeta socialmente e com quem se relaciona”, explica o headhunter Roni Chittoni. Nesse sentido, as redes sociais ajudam a delinear características que são imprescindíveis no processo de avaliação.
Para deixá-las à mostra, a pessoa precisa se comunicar constantemente com sua rede de contatos sobre temas relacionados à carreira. Como ser visto é um passo para ser lembrado, a internet oferece a chance de se destacar não apenas para um headhunter, mas perante profissionais e recrutadores do mundo todo ao mesmo tempo.
Foi o que aconteceu com Valter Paixão Félix dos Santos. “Caçado” por Roni Chittoni no Via6, ele assumiu o cargo de gerente de logística das operações Nordeste do grupo Cantu Alimentos. “A rede social é uma forma de você se mostrar melhor. Uma pessoa de Curitiba me achou em Recife”, diz Santos.
Currículo virtual atrai oportunidades Recrutadores usam redes de relacionamento on-line na caça aos talentos
Rachel Sciré
O cartão de visitas tornou-se virtual. E interativo. Com o surgimento das redes de relacionamento na internet, ficou mais fácil manter contato com profissionais e dizer, em tempo real, quem você é, o que faz e qual a sua experiência.
Segundo dados do IBOPE/NetRatings, só em maio de 2008, 18,5 milhões de brasileiros navegaram em sites relacionados a comunidades. Ou seja, ter um perfil on-line pode ser uma das maneiras de dar visibilidade do currículo.
Aqui não falamos apenas do Orkut, o portal social mais conhecido no país. Há diretórios de negócios na rede que muitas vezes funcionam como uma espécie de “páginas amarelas” de candidatos. Os mais populares são: LinkedIn, Plaxo e Via6.
“É uma mudança drástica no modelo de busca por profissionais. A tecnologia facilitou a forma de encontrar candidatos”, diz Paulo Coutinho Junior, sócio da empresa de recrutamento Mind Search. Isso porque, os sites reúnem em comunidades ou redes de contatos profissionais especializados. E os perfis mais interessantes passam a integrar o banco de dados das consultorias.
Coutinho utiliza os sites como uma espécie de filtro, em paralelo a outras ferramentas de recrutamento, e aproveita as listas de contatos para pedir referências do candidato. As redes são importantes também para o trabalho dos headhunters.
Para Juliana Starosky, headhunter da Tasa do Brasil Executive Search, a principal vantagem que o networking virtual traz para o processo seletivo é a agilidade. Segundo ela, ficou mais rápida a captura de informações, a abordagem dos profissionais e a tomada de decisões, que agora também ocorre a partir da observação do posicionamento dos candidatos na rede.
“Não é só um currículo o que o contratante deve olhar, mas o conjunto das experiências profissionais, como a pessoa se projeta socialmente e com quem se relaciona”, explica o headhunter Roni Chittoni. Nesse sentido, as redes sociais ajudam a delinear características que são imprescindíveis no processo de avaliação.
Para deixá-las à mostra, a pessoa precisa se comunicar constantemente com sua rede de contatos sobre temas relacionados à carreira. Como ser visto é um passo para ser lembrado, a internet oferece a chance de se destacar não apenas para um headhunter, mas perante profissionais e recrutadores do mundo todo ao mesmo tempo.
Foi o que aconteceu com Valter Paixão Félix dos Santos. “Caçado” por Roni Chittoni no Via6, ele assumiu o cargo de gerente de logística das operações Nordeste do grupo Cantu Alimentos. “A rede social é uma forma de você se mostrar melhor. Uma pessoa de Curitiba me achou em Recife”, diz Santos.
Comentários
Postar um comentário