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Eu me contrataria?

Por Juliana Starosky

O mercado de trabalho esta cada vez mais aquecido, contudo vale lembrar que as oportunidades são para o chamado middle management (faixa salarial até R$ 10.000,00), oportunidades executivas são mais pontuais, não em grande escala como ressaltam as revistas na mídia impressa.

Mas, caso seu telefone toque e por de trás exista uma consultoria ou empresa oferecendo uma proposta de trabalho, você já pensou na seguinte hipótese? “Eu me contrataria?”

Não basta apenas ter um bom Curriculum Vitae, com excelente formação acadêmica, idiomas e tudo mais, o seu diferencial esta em seu comportamento.

Como você se vê como profissional? Como você interage entre seus pares? Como você interage com os seus gestores? E com a sua equipe?. Você se considera uma pessoa de fácil relacionamento? ou você é o estilo “pavio curto” que espana quando se sente pressionado ou com prazos curtos para desempenhar determinada função?

Não adianta justificar e se lamentar, prazos e pressão existem em todas as empresas e consultorias. E infelizmente sempre vai ter alguém lhe cobrando algo ou puxando a orelha quando algo não for entregue no prazo e de forma adequada.

O que vejo hoje no mercado de trabalho é profissional com excelente experiência técnica, mas com comportamentos que ainda precisam ser amadurecidos e desenvolvidos.  Você sendo um executivo, dono de uma empresa contrataria alguém como você? Não seja arrogante, seja sincero, contrataria?

Sempre temos algo a desenvolver, ninguém é 100% pronto para o mercado de trabalho, os melhores profissionais reconhecem suas falhas e trabalham o seu desenvolvimento através de um coaching ou no auto desenvolvimento mesmo (observando profissionais de sucesso que sejam seus ideais, leitura e tudo mais).

O grande diferencial não é alguém que tenha formação, que saiba desenvolver tecnicamente um trabalho, mas aquele que não venha para você com problemas e reclamações. Que é difícil, tudo mundo sabe, se não fosse, a empresa não o contrataria, faria por si só.

Então, pare de reclamar um pouco, porque o produto é você e se existem falhas de composição, é sua responsabilidade mudar o conteúdo para se tornar mais atrativo ao mercado de trabalho.

E então, você se contrataria hoje?

Se a resposta for positiva: Ótimo, meus parabéns você realmente possui auto conhecimento e sabe como se desenvolver.

Se a resposta for negativa: Ótimo também, reconhecer que não somos perfeitos é o primeiro passo para o nosso auto conhecimento e crescimento. Então, comece a sair da zona de conforto e faça algo por alguém muito importante: Você!  A responsabilidade pelo seu crescimento e desenvolvimento é só sua, não é de mais ninguém.

E como dizia o nosso sábio Jung:
“Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro acorda”. Carl Gustav Jung

Comentários

  1. Parabéns pelo artigo!São profissionais como você que fazer toda diferença em RH.Divulgarei aos meus contatos!

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  2. Comentários feitos pelo LinkedIn até o momento:

    Vanessa Eduardo
    "Parabéns pelo artigo!São profissionais como você que fazer toda diferença em RH.Divulgarei aos meus contatos! 1 hora atrás"


    Júnior Rodrigues
    "Excelente! Essa é a dificuldade que encontramos na hora de contratar as pessoas. Falta de comprometimento e dificuldade em aceitar tarefas e cobranças. Parabéns pelo artigo! 1 hora atrás"

    Agnaldo Pereira
    "Juliana também gostei muito do artigo. Parabéns e Obrigado. 1 hora atrás"

    Edison Haendchen, MBA
    "Cara Juliana,
    Realmente devemos nos preparar a cada dia para novos desafios, e sem esquecer de que alguem nos cobrara pelos resultados. Muito oportuno o artigo postado. 2 minutos atrás"

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  3. Olá Juliana, muito bom seu artigo, mas tenho uma dúvida, você já parou para pensar que o mercado corporativo só quer tirar do funcionário sua capacidade técnica e depois joga-lo fora quando se torna desnecessário, pois os executivos só pensam em lucros e o capital humano é desprezível já que eles próprios falam que o mercado está cheio de mão-de-bra. Então se nós nos comportamos dessa maneira é porque houve um histórico um pouco complicado.

    ResponderExcluir
  4. Oi Vitor, entendo sua análise.
    Contudo, não são os executivos que fazem essa ação de sair do técnico para o estratégico é o mercado de trabalho que se move para essa visão do todo.
    O profissional necessita conhecer mais do negócio e sair do operacional para, muitas vezes, não ficar “batendo na mesma tecla”.
    Sinceramente, o mercado procura profissionais com mais visão de negócio do que apenas técnicos e se você tem 2 em 1, melhor ainda.
    Espero ter lhe auxiliado com sua dúvida.
    Abs.
    Juliana Starosky

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  5. Muito bom artigo.. temos a mania de apontar o erro dos outros... mas uma auto-analise nunca fazemos... você chama a atenção para a reflexão...

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