Olá Amigos do Blog, compartilho com vocês, uma contribuição minha no Itaú Mulher Empreendedora, indicação de uma grande incentivadora do empreendedorismo da mulher, Ana Fontes. Espero que gostem, compartilhem e comentem. Grande abraço, Juliana Starosky
Publicado em: 05/09/2017
Crédito: Freepik
Quando se contrata um novo funcionário, é importante identificar se ele se enquadra no perfil da vaga e se tem as aptidões necessárias para o desempenho daquele cargo. “Costumo dizer que o candidato deve ter o conceito CHAVE – conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e emoção (inteligência emocional), para realmente se encaixar com a empresa contratante”, comenta Juliana Starosky, Fundadora e Sócia Diretora na Starosky Consultoria de RH.
Outro passo importante é contratar apenas quem você pode demitir. Por isso, tenha consciência: caso contrate um amigo ou parente, logo na contratação deixe claro que no ambiente de trabalho ele é como qualquer outro profissional dentro da empresa, e que, não tendo performance, poderá ser avaliado pelo RH e até demitido, se necessário.
Mas mesmo que haja uma avaliação criteriosa e um processo de contratação cuidadoso, profissionais são, antes de tudo, seres humanos e, com o passar do tempo, pode ser que sua performance não tenda às necessidades da empresa. “Assumir que o profissional não é adequado à função, assim como reconhecer que talvez você, empreendedor, não tenha feito a escolha certa na contratação, são atos que geram um desgaste emocional, não é tarefa fácil”, explica Juliana.
E nem sempre a demissão se dá por justa causa. “É importante considerar que mesmo que o funcionário tenha um desempenho excelente, outras questões, como um problema financeiro ou reestruturação de áreas da empresa podem levar à readequação da equipe e ao corte”, conta Juliana.
Justa causa: sinalize que algo não vai bem
É importante que o profissional tenha consciência de suas funções e atribuições dentro da empresa, valores e código de ética e que a avaliação dele tem base no cumprimento disso. Caso ele descumpra, como chegar todos os dias atrasado, não ter um bom relacionamento com seus colegas de trabalho e clientes, entre outras situações, é papel do seu gestor chama-lo para comunicar sua falha e sugerir ferramentas para que ele possa melhorar. O feedback nunca pode ser em grupo, precisa sempre ser individual, jamais exponha seu funcionário.
Além disso, é fundamental que o profissional receba sinais de que não está cumprindo com o que se espera dele. “O ideal é que ele seja alertado, uma ou duas vezes, com uma carta de advertência que deverá assinar. Já na terceira vez ele precisa ter ciência de que será demitido. Mas, a demissão deve vir quando impacta no negócio e no relacionamento interno”.
Durante a demissão por justa causa, procure ser sincero, firme e claro. Caso o funcionário tenha tido um problema de comportamento e desvio de conduta, relembre-o da situação: “Você lembra do dia X, em que você teve um comportamento não esperado aqui na empresa?”. E então explique o ocorrido.
Uma conversa franca
Quando for demitir, coloque sempre as questões positivas do funcionário, tudo o que ele contribuiu para a empresa e deixe as portas abertas, caso a demissão não tenha sido por problema de comportamento, performance ou aderência à cultura da empresa. “Procure explicar a fase atual do negócio e o objetivo que se quer alcançar, e diga que naquele momento não há como mantê-lo na equipe, mas que se surgir uma nova oportunidade, ele será bem vindo. Você pode, ainda, redigir uma carta de recomendação, para que este profissional demitido leve para o mercado de trabalho, além de recomendá-lo no LinkedIn. Novamente, lembre-se de ressaltar os pontos positivos e a contribuição que ele teve para a empresa, até o momento presente. Oferecer modelos de CV, como dicas de como procurar oportunidades no mercado de trabalho, também ajudam a amenizar o processo e diminuir a sensação de “abandono”. A demissão é vivida pelo profissional como um processo de luto, até a fase da aceitação. É normal”, explica Juliana.
6 conselhos para você se sair bem nesta tarefa
1 - É necessário escolher o dia certo para a demissão, longe de datas festivas ou finais de semana. “Se possível, prefira a segunda-feira, porque o profissional poderá ter um tempo para se preparar, se organizar e seguir a semana no processo de apoio com o RH”, sugere Juliana.
2 - Planeje a demissão, converse com o RH ou busque orientação de um consultor ou advogado trabalhista.
3 - Respeite seu funcionário, se coloque no lugar dele ao demitir.
4- Converse reservadamente, não dê muitas voltas, seja acolhedor em sua comunicação. Procure falar primeiro dos pontos fortes do profissional e se puder surgira apoio de uma orientação de carreira. Depois, fale dos pontos a desenvolver, caso a demissão não tenha sido por situação econômica financeira da empresa.
5 - Não se sinta culpado ou frustrado. Tenha consciência de que você fez o seu melhor para o profissional e entenda que mantê-lo na equipe pode impactar no negócio a curto e médio prazo.
Manter uma boa relação com os funcionários, ser um bom líder e manter uma equipe alinhada são atitudes que podem ajudar a evitar demissões. Para conhecer boas estratégias para manter a harmonia na empresa, confira o post Como construir uma relação positiva entre empregado e empregador.
Fonte: https://imulherempreendedora.com.br/posts/gestao/a-hora-de-demitir-os-conselhos-para-um-desligamento-sem-conflitos
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