Análise do Filme "Mãe" com base no Relacionamento da Empresa X Gestão de Pessoas X Profissionais X Concorrência.
Confira a sinopse e trailer, antes de ler a análise:
Por Juliana Starosky
Olá
Profissionais,
Então, nesse final
de semana depois de ver o trailer do filme: "Mãe", algo me motivou a
entender do que se tratava. E, eu amei!
Resumo: O filme faz
você refletir sobre vários aspectos que não cabem aqui, até porque não quero contar
o filme, certo?! Mas, uma análise que pode ser feita é sobre o meio
corporativo.
Vamos lá, minha
análise do filme esta em: Relacionamento da Empresa X Gestão de Pessoas
X Profissionais X Concorrência para sobreviver no mercado.
Como Javier Bardem
(figura da empresa), Jennifer Lawrence (figura gestão de pessoas), Visitantes (figura
dos funcionários) e Admiradores (figura da concorrência).
Bom, consegui ver
Javier como uma empresa com seus valores e processos que luta por buscar a admiração
por seus funcionários ganho de espaço no mercado de trabalho através de seus
produtos e serviços. Mas, que se perde algumas vezes porque perde a concentração
e não consegue inovar. Por algumas vezes, Javier (a empresa) recorre a busca de
seu propósito, sua essência (produtos e serviços) de onde ela veio e para onde
quer seguir - competição com concorrência, sem gerar conflito com o desejo de
seus funcionários.
Mas, como todo
relacionamento humano é o maior desafio de todos nós porque envolve razão e
emoção, e até você pode conferir como Javier tem alguns conflitos com Jennifer
(gestão de pessoas). Jennifer como sendo a figura da mãe (gestão de pessoas), tenta
sempre manter o ambiente seguro e organizado, para que todos se sintam bem e
felizes. Calma, estou falando de uma área de Gestão de Pessoas idealizada, e
que sabemos que existem sim em algumas empresas.
Vamos lá, levando em
consideração uma Jennifer “suficientemente boa – mãe zeladora e apaixonada por
seus filhos”, uma área de Gestão de Pessoas que se preocupa com Gente!
Esse modelo de Jennifer
se preocupa com esse valor, pois sabe que é o local onde os talentos passam
maios parte do tempo de suas vidas e até ela fala “quero um lar agradável
porque passamos a maior parte de nossas vidas aqui”.
Quando isso ocorre,
pode surgir engajamento e mais performance de seus talentos. E, não é o que
vemos em empresas inovadoras, onde se podem levar os filhos, você pode jogar,
fazer esportes, cachorros, etc? Porém, lá vem Javier (empresa) e os Visitantes
(Funcionários) com seus desejos inconscientes ou não, que podem gerar um estado
agradável quando esses funcionários são comunicados da mesma forma entre Javier
(empresa) e Jennifer (gestão de pessoas), ou então um tornado acontece quando não
há comunicação e o conflito ocorre, porque os desejos são colocados acima dos
valores e ética. Você pode conferir diversos momentos onde o caos ocorre e
Jennifer (gestão de pessoas) tenta apagar o fogo e arrumar a bagunça, sozinha.
E, se não bastasse
Jennifer ainda tem que lidar com o inesperado – os Admiradores que invadem o
seu espaço e destroem tudo o que ela havia construído. Para essa “mãe
suficientemente boa” não há controle e ela tenta se isolar para não cair no
caos completo. E o que Javier faz? Diz que precisa olhar para os outros – e esquece
de olhar para o mais importante: para seus próprios talentos.
E não é isso o que
ocorre? Não é o que todo Ser Humano tem como sensação? De que sempre está insatisfeito
e que algo falta? Coloca no outro a responsabilidade de sua felicidade e plena
realização? Isso, esta totalmente errado!
Javier luta
diariamente com sua vaidade de conseguir se manter no mercado de trabalho
porque a concorrência (admiradores) lhe exige isso, apenas respondendo: “Esse
sou eu! ” Quando ela pergunta “Mas, quem é você? ”. As empresas precisam tomar
cuidado para não cair na Síndrome de Gabriela “eu nasci assim ...” E abrir a
mente para inovar com PESSOAS para se manter ativo no mercado de trabalho, e
quem pode ajudar mais com pessoas do que o próprio RH? Mas, um RH que AME
gente, que tenha TOTAL habilidade em avaliar comportamento humano, entender o
SER HUMANO e ter condições financeiras para contratar, treinar, desenvolver e
reter talentos que podem agregar valor para o seu negócio. O RH exerce o papel
da “mãe suficientemente boa” que não coloca no colo, mas acolhe o funcionário
desde o momento de sua contratação. Quantos profissionais, reclamam que não
recebem feedback ou que não tem liberdade no RH para se abrir quando há danos
morais de um gestor ou demais assuntos. E, porque será? Eu sei, porque o RH
esta focado em trabalho operacional e não estratégico – focado na gestão de
pessoas.
Como é natural de
todo Ser Humano, todos nós, queremos algo que muitas vezes desconhecemos,
porque falta autoconhecimento ou porque o meio externo não proporciona, não
porque o Javier (empresa) não queira, mas porque são o mundo dos negócios,
então você luta ou morre.
Cabe, ao
profissional buscar estar sempre no controle de sua carreira e se planejar já
ao sair da faculdade até o momento de sua aposentadoria ou quando tiver XX
anos, o que irá fazer?
Lembro de algumas
vezes sobre o ato de "pertencer", quando ao me apresentar a um
profissional ele responde instantaneamente: "Juliana, sou X da empresa
X" e quando não há a empresa por trás dele, há uma simbologia de
"falta de identidade" como se o profissional só vestisse a camisa da
empresa e não soubesse quem é ele próprio. Até mesmo, quando é desligado da
empresa vive um "luto" como se ele não fosse importante ou necessário
para outra empresa. Calma, isso é mais comum do que imagina. Se, você conhecer
alguém que não se sinta assim, me apresente, ok!
Javier (empresa)
pode ser um idealista querendo o sucesso a todo custo, e deixando Jennifer
(gestão de pessoas) com sensação de abandono. Mas, um depende do outro para
sobreviver e só terão sucesso (felicidade) quando se comunicarem de forma
efetiva e clara. O que em alguns casos, não corre.
O papel da empresa é
conhecer seus valores e trazer para seu interior profissionais que refletem dos
mesmos valores. E, cabe aos talentos conduzir sua carreira, apenas comunicando
a empresa qual o caminho que esta seguindo e se a empresa pode acompanhar ou
não.
A concorrência
sempre irá existir, afinal você como empresa só irá inovar quando alguém
(concorrente) bater à sua porta e fazer com que você inove seus produtos e
serviços para sobreviver no mercado tão competitivo, como é dos negócios.
Mas, o que é mais
preocupante é quando o assunto são pessoas. É quase impossível deixar com que
uma máquina ou processo que não envolva outra pessoa para avaliar Talentos
Humanos. E mais, é totalmente necessário que você como empresa tenha total
consciência dos valores dos profissionais que contrata para o seu negócio. Não
é o CV do profissional que irá performar em sua empresa, e sim a atitude,
valores e inteligência emocional do talento. O restante são consequências. Quantos
casos, conhecemos de profissionais com CV fantástico que não saem da zona de
conforto porque é cômodo, ou porque não precisam. E, em outros casos, talentos
que são como "leões" caçando a sua presa atrás do conhecimento e
resultado em seu trabalho, são flexíveis, se adaptam fácil, gostam de gente e
querem colocar a mão na massa para aprender e crescer.
Colar no sucesso de
alguém, como vocês podem avaliar no filme "pessoas que aparecem nas
cenas" são o caos para o negócio.
Poderia escrever
mais, mas vou parar por aqui e adoraria ouvir sua opinião e como pode avaliar
dentro do meio corporativo o filme, para quem pode assistir.
Gente, é fantástico
como podemos utilizar um filme e através dele extrair uma análise do "se
olhar no espelho".
Recomendo!
Grande abraço,
Juliana Starosky
Comentários
Postar um comentário