Por Juliana Starosky
Muitos profissionais atualmente, ficam acreditando que são a cultura da empresa onde estão e acabam sabotando a sua carreira e sua vida pessoal. Tenho algo muito importante para lhe dizer: Você não é a sua empresa, você está neste momento nesta empresa. Então, se você tem um gestor bipolar que pede diversas vezes a mesma coisa de forma diferente, respire. Você não é essa pessoa, e muito menos pode ter controle sobre ele. Apenas, pode cuidar de seu controle emocional e não cair na armadilha que muitas empresas fazem que é deixar todo papel de gestão de pessoas com líderes ruins e totalmente despreparados.
Muitos profissionais atualmente, ficam acreditando que são a cultura da empresa onde estão e acabam sabotando a sua carreira e sua vida pessoal. Tenho algo muito importante para lhe dizer: Você não é a sua empresa, você está neste momento nesta empresa. Então, se você tem um gestor bipolar que pede diversas vezes a mesma coisa de forma diferente, respire. Você não é essa pessoa, e muito menos pode ter controle sobre ele. Apenas, pode cuidar de seu controle emocional e não cair na armadilha que muitas empresas fazem que é deixar todo papel de gestão de pessoas com líderes ruins e totalmente despreparados.
Desenvolver a gestão de pessoas
não é uma tarefa fácil, requer preparo e muito desenvolvimento da liderança.
O que um profissional pode fazer
quando lhe é solicitado uma tarefa pela manhã, e depois à tarde outra e no final
do dia o líder lhe manda um novo e-mail ou então liga e diz: “Ah, não pera aí,
não era bem isso, vamos fazer diferente.”
Você chama isso de proatividade? Eu não, chamo isso de “burrice” e falta de
planejamento e o pior, falta de preparo profissional. O senso de urgência é
fantástico, mas cabe a empresa ter consciência de que está minando a qualidade
de saúde e bem-estar de seus colaboradores sustentando este tipo de cultura e
gestão.
Não seria mais fácil, planejar
antecipadamente e ir para ação em seguida?
Bom, vou contar o caso do Felipe,
com seus 43 anos de idade, é Gestor Administrativo de uma grande empresa no
segmento de Serviços. Ele já mudou de Diretoria umas 5 vezes só neste ano e
cada Diretor que assumiu o cargo veio querendo fazer acontecer. O atual, veio
com o discurso: “Olha, eu não sou a solução. Aqui vocês precisam trazer
resultado, estou aqui apenas para acompanhar vocês e assinar embaixo.”
Legal né, então porque a empresa
não economiza dinheiro e manda essa figura embora! Pensou Felipe, e ele está correto,
não é? Se um Diretor não quer colocar a mão na massa, então porque ele está na
empresa? Atualmente, as organizações estão cada vez mais enxuta e colocar a mão
na massa, junto com a equipe, trazendo soluções é o papel dos Executivos. Até
porque, na teoria deveriam ter mais bagagem de carreira do que sua equipe, para
colaborar com o crescimento da organização.
Nem sempre um bom vendedor, é o
que traz resultados! Anote isso!
Fuja dos vendedores que dizem
fazer acontecer, mas que na prática não fazem nada. Esse perfil de liderança é
caro para a empresa, desde sua contratação. Eles, desestimulam sua equipe porque
são altamente tóxicos.
O líder de sucesso é o servidor,
aquele que está junto no mesmo barco no sucesso ou fracasso. É aquele que diz: “Nós,
vamos conseguir. O que temos no momento, espere um momento vou ver se consigo
investimento para o nosso projeto.”
Ops, vamos voltar ao Felipe. Ele
pensou que todo líder tóxico em sua vida fosse ajudar em sua carreira. E,
infelizmente eles ajudaram depois de um momento, em que Felipe entendeu que não
se pode assumir o que não é seu, e sim do outro. Não é culpa dele e não é papel
dele assumir trazer resultados, sem que ele esteja sendo pago para isso. Quem está
é a liderança, que precisa engajar a equipe e motivar para que naturalmente o
resultado chegue. Felipe sempre se perguntou, como posso concluir um trabalho
se a todo momento sou solicitado para refazer a mesma coisa? Isso me tira a energia,
me sinto exausto e acredito que sou ruim como profissional.
Quando a empresa fez uma pesquisa
de clima, entendeu que esse não era apenas um problema de Felipe e sim, de
diversos membros de sua equipe.
Então, aqui vai uma dica: Anote
em um papel os pontos positivos e negativos de sua liderança. E depois, anote o
que é seu e o que é do outro.
Quando você tem consciência disso,
terá mais clareza de quem realmente é.
Lembro, como Headhunter que uma
empresa de grande porte resolveu trocar o Executivo ao invés dos Engenheiros.
Isso porque, era tão específico e a equipe era tão entrosada, que ficou claro
para a empresa que era mais custoso demitir os Engenheiros que estavam
desmotivados e contratar novos, do que demitir o Executivo sem perfil de liderança.
A política existe em Brasília,
mas também existe no mundo corporativo e entende-se que cabe ao profissional
ter consciência disso. Porém, a falta de liderança é um mal que tem como
consequência resultados financeiros catastróficos, então porque sustentar algo
que não vem para promover inovação e crescimento, não é?
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