Por Juliana Starosky
Olá, leitores do Blog do Headhunter!
Hoje vamos falar sobre um tema que provavelmente já te fez parar para pensar: Por que algumas pessoas se incomodam tanto com a nossa presença?
Freud já dizia: "Julgar o outro pode ser uma defesa do próprio ego para se proteger, pois ao ver o outro e não vê a si mesmo. Porém é uma forma de defesa enganosa", pois segundo Freud, projetamos aspectos nossos nos outros, e nem percebemos.
Muitas vezes, quando uma pessoa se sente ameaçada ou incomodada com alguém, pode ser porque vê no outro algo que gostaria de ter, ou, pelo contrário, algo que ela ainda não conseguiu lidar dentro de si. E como lidamos com isso? Atacando. Julgamos o outro, apontamos falhas e, de certa forma, tiramos o foco de nós mesmos. Já ouviu aquela frase: "Quando você aponta um dedo, tem três voltados para você"? Ela reflete bem essa dinâmica.
Você já esteve em uma situação onde sentiu que alguém estava te julgando mais do que o necessário? Pode ser que esse julgamento tenha muito mais a ver com a pessoa que julga do que com você.
Essas projeções são, muitas vezes, uma maneira de preservar as próprias limitações e deficiências. Em vez de olharmos para dentro, olhamos para fora, tentando desviar a atenção dos nossos pontos de melhoria. Ao atacar ou criticar o outro, desviamos o foco daquilo que não queremos (ou não sabemos como) lidar em nós mesmos.
Por outro lado, esse incômodo com a presença do outro também pode esconder um sentimento de admiração. Às vezes, nos sentimos incomodados com alguém que, de certa forma, gerencia sua vida e carreira de um jeito que gostaríamos de fazer, mas ainda não conseguimos. Já pensou nisso?
Quantas vezes você já se pegou admirando alguém e, ao mesmo tempo, se sentindo um pouco desconfortável com a forma como essa pessoa age? Esse desconforto pode ser um indicativo de que algo dentro de você precisa ser trabalhado.
Por isso, o autoconhecimento é uma ferramenta tão importante. Quando nos conhecemos melhor, aprendemos a separar o que é nosso do que é do outro. Entendemos que, muitas vezes, o julgamento que recebemos não tem nada a ver conosco, mas sim com as questões internas de quem está julgando. E ao fazermos essa separação, conseguimos nos preservar e manter nossa saúde mental.
Como você tem lidado com críticas e julgamentos que surgem na sua vida e carreira? Você consegue identificar o que é projeção do outro e o que é algo que você realmente precisa melhorar?
A chave aqui é o equilíbrio. Saber identificar quando a crítica é válida e quando ela é apenas uma forma de distração da própria pessoa. Ao invés de absorver tudo como verdade, reflita: isso realmente é algo meu? Ou será que essa pessoa está projetando algo dela em mim?
Dentro das empresas, esse comportamento de projeção se manifesta de várias formas. Muitas vezes, quando alguém critica ou desvaloriza o trabalho de um colega, o que realmente está acontecendo é um reflexo de inseguranças ou limitações internas dessa pessoa. Ao atacar ou apontar erros nos outros, elas evitam lidar com suas próprias fraquezas, falhas ou medos de inadequação.
Isso pode ser visto em situações de:
- Competição excessiva: Ao invés de colaborar, alguns profissionais tendem a competir de forma exagerada, minando o trabalho alheio para esconder suas próprias deficiências.
"Fulano só está indo bem porque tem sorte. No fundo, ele não faz nada de diferente do que já faço."
- Resistência à mudança: Funcionários que se sentem ameaçados por novos processos ou tecnologias podem criticar quem se adapta bem, projetando seu medo de não conseguir acompanhar as mudanças.
"Esse novo sistema não vai funcionar, é complicado demais. Não sei por que estão tentando mudar algo que já está bom."
- Desvalorização de ideias: Quando alguém constantemente desmerece as sugestões de colegas, pode ser uma forma de evitar que os holofotes sejam colocados em suas próprias inseguranças ou na sua falta de inovação.
"Essa ideia não faz sentido nenhum, já tentamos algo parecido antes e não deu certo. É perda de tempo."
Você já presenciou isso no ambiente de trabalho? Quando alguém parece atacar ou julgar demais, pode ser interessante refletir: será que essa pessoa está, na verdade, protegendo seu próprio ego, projetando suas inseguranças nos outros?
Reconhecer esses padrões ajuda a criar um ambiente corporativo mais saudável e colaborativo, onde todos possam evoluir sem usar o outro como escudo.
Ao investir em autoconhecimento, você não apenas se preserva das críticas alheias, mas também consegue viver e trabalhar de maneira mais leve e consciente. O processo é contínuo, mas cada passo nessa jornada faz com que sua vida e carreira se tornem mais equilibradas e autênticas.
Então, da próxima vez que alguém parecer incomodado com você, faça uma pausa e reflita: Será que é sobre mim, ou sobre essa pessoa? Preservar-se significa entender que nem toda crítica é sobre você — e isso é um passo poderoso para cuidar da sua saúde mental e seguir com leveza.
E você, como tem lidado com isso, para que não atrapalhe sua vida e carreira lhe impedindo de crescer?
Abraços,
Juliana Starosky
Fundadora, Starosky Consultoria
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Quem sou?
Sou Juliana Starosky, com mais de 18 anos de atuação no mercado e muito motivada a ajudar profissionais que estão no nível Gerencial ao Executivo a trabalharem as suas carreiras através de sua Marca Profissional para que no final a escolha que venham a fazer lhe proporcione bem-estar e gere impacto em sua vida e família.
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