por André Carvalho
Em tempos de vacas magras o melhor é cortar despesas até que as finanças se equilibrem, correto? Em partes. Muitas vezes, planejar um curso enquanto se está desempregado pode ser um investimento inteligente, ou seja, como dar um passo atrás para dar dois ou três adiante no momento seguinte. Um profissional que se sinta defasado e teme voltar a procurar trabalho caso esteja desempregado tem a oportunidade de voltar com mais qualificação ao mercado, atualizado com as novas linguagens e ferramentas do mundo corporativo e com um networking mais amplo. O alto custo dos cursos ainda é o maior empecilho, mas o novo status que se adquire com um MBA no currículo, no fim das contas, acaba falando mais alto.
O engenheiro químico Luciano Del Matto, após trabalhar dez anos em uma empresa química em Américo Brasiliense, interior de São Paulo, pediu demissão e se inscreveu no curso de MBA Executivo da BBS na capital. “Morando no interior, não poderia cursar um MBA. Resolvi, então, pedir demissão para me dedicar inteiramente aos estudos”, explica ele.
Segundo Del Matto, uma década no mercado de trabalho não foi suficiente para ele aprender tudo o que gostaria sobre finanças e lideranças estratégicas. E esse foi um dos fatores que pesaram bastante na opção pelo curso. “O MBA Executivo da BBS dá um grande ênfase nessas áreas que eu considerava deficientes na minha formação.” Mas o engenheiro admite que largar o trabalho e se dedicar 100% aos estudos pode ser uma estratégia perigosa: “Não é bem visto você ficar muito tempo fora do mercado. Eu comecei a fazer um MBA desempregado, mas já estou de olho em possíveis contratações e acho que todos devem pensar assim. Se for esperar acabar o MBA para começar a procurar algo fica difícil.”
Agora, a cidade de Américo Brasiliense já não está mais nos planos de Del Matto, que quer seguir carreira em São Paulo: “Com um MBA nas costas, vou fazer o que lá? O negócio é ficar por aqui mesmo, onde estão, de fato, as melhores oportunidades.”
Motivação e networking
O networking num MBA é outro atrativo para quem o cursa. As salas de aula são freqüentadas por profissionais das mais diversas áreas e a troca de experiências entre eles é sempre enriquecedora. A administradora de empresa Rosenilda Andrade, que cursa o MBA Executivo da BSP após trabalhar por 14 anos na indústria farmacêutica, acredita que 80% do aprendizado vêm das discussões em aulas com outros alunos. “O alto nível dos profissionais que cursam um MBA Executivo é extremamente motivacional”, afirma ela, que também está sem trabalho e viu no MBA uma oportunidade de valorizar seu currículo.
Rosenilda começou a cursar um MBA Executivo pensando em se manter atualizada com as novas tendências, além de se preparar com mais força para os próximos processos de admissão de um novo emprego. “Após algum tempo cursando o MBA, me senti muito mais preparada para enfrentar uma entrevista de trabalho, porque no curso você é questionada, tem de pensar muito e falar bem a todo instante, assim como nos processos de contratação de uma vaga de emprego”, explica ela.
Sem garantia
Nada garante, entretanto, que um diploma de MBA na parede faça com que estes profissionais voltem ao mercado de trabalho imediatamente. É o que pensa Madalena Marques, consultora e diretora do Grupo Pró-RH: “MBA não é garantia de nada. Ajuda bastante, mas não garante coisa alguma, até porque tem muita gente gabaritada com muita experiência que não tem MBA”, afirma ela. “Às vezes, um candidato com curso de MBA até assusta um patrão com menos estudos ou que não seja tão articulado.”
Apesar das possíveis contra-indicações, entretanto, Madalena aconselha os profissionais a buscarem especializações de acordo com suas aspirações. “Nunca deixem de estudar e se manter atualizados, mas fiquem atentos com o que realmente desejam na carreira. Se você pretende ser um alto executivo, faça um MBA, mas se você tem aspirações de outra natureza, talvez uma pós-graduação já resolva.”
Em tempos de vacas magras o melhor é cortar despesas até que as finanças se equilibrem, correto? Em partes. Muitas vezes, planejar um curso enquanto se está desempregado pode ser um investimento inteligente, ou seja, como dar um passo atrás para dar dois ou três adiante no momento seguinte. Um profissional que se sinta defasado e teme voltar a procurar trabalho caso esteja desempregado tem a oportunidade de voltar com mais qualificação ao mercado, atualizado com as novas linguagens e ferramentas do mundo corporativo e com um networking mais amplo. O alto custo dos cursos ainda é o maior empecilho, mas o novo status que se adquire com um MBA no currículo, no fim das contas, acaba falando mais alto.
O engenheiro químico Luciano Del Matto, após trabalhar dez anos em uma empresa química em Américo Brasiliense, interior de São Paulo, pediu demissão e se inscreveu no curso de MBA Executivo da BBS na capital. “Morando no interior, não poderia cursar um MBA. Resolvi, então, pedir demissão para me dedicar inteiramente aos estudos”, explica ele.
Segundo Del Matto, uma década no mercado de trabalho não foi suficiente para ele aprender tudo o que gostaria sobre finanças e lideranças estratégicas. E esse foi um dos fatores que pesaram bastante na opção pelo curso. “O MBA Executivo da BBS dá um grande ênfase nessas áreas que eu considerava deficientes na minha formação.” Mas o engenheiro admite que largar o trabalho e se dedicar 100% aos estudos pode ser uma estratégia perigosa: “Não é bem visto você ficar muito tempo fora do mercado. Eu comecei a fazer um MBA desempregado, mas já estou de olho em possíveis contratações e acho que todos devem pensar assim. Se for esperar acabar o MBA para começar a procurar algo fica difícil.”
Agora, a cidade de Américo Brasiliense já não está mais nos planos de Del Matto, que quer seguir carreira em São Paulo: “Com um MBA nas costas, vou fazer o que lá? O negócio é ficar por aqui mesmo, onde estão, de fato, as melhores oportunidades.”
Motivação e networking
O networking num MBA é outro atrativo para quem o cursa. As salas de aula são freqüentadas por profissionais das mais diversas áreas e a troca de experiências entre eles é sempre enriquecedora. A administradora de empresa Rosenilda Andrade, que cursa o MBA Executivo da BSP após trabalhar por 14 anos na indústria farmacêutica, acredita que 80% do aprendizado vêm das discussões em aulas com outros alunos. “O alto nível dos profissionais que cursam um MBA Executivo é extremamente motivacional”, afirma ela, que também está sem trabalho e viu no MBA uma oportunidade de valorizar seu currículo.
Rosenilda começou a cursar um MBA Executivo pensando em se manter atualizada com as novas tendências, além de se preparar com mais força para os próximos processos de admissão de um novo emprego. “Após algum tempo cursando o MBA, me senti muito mais preparada para enfrentar uma entrevista de trabalho, porque no curso você é questionada, tem de pensar muito e falar bem a todo instante, assim como nos processos de contratação de uma vaga de emprego”, explica ela.
Sem garantia
Nada garante, entretanto, que um diploma de MBA na parede faça com que estes profissionais voltem ao mercado de trabalho imediatamente. É o que pensa Madalena Marques, consultora e diretora do Grupo Pró-RH: “MBA não é garantia de nada. Ajuda bastante, mas não garante coisa alguma, até porque tem muita gente gabaritada com muita experiência que não tem MBA”, afirma ela. “Às vezes, um candidato com curso de MBA até assusta um patrão com menos estudos ou que não seja tão articulado.”
Apesar das possíveis contra-indicações, entretanto, Madalena aconselha os profissionais a buscarem especializações de acordo com suas aspirações. “Nunca deixem de estudar e se manter atualizados, mas fiquem atentos com o que realmente desejam na carreira. Se você pretende ser um alto executivo, faça um MBA, mas se você tem aspirações de outra natureza, talvez uma pós-graduação já resolva.”
Fonte: Canal RH
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