Era uma vez um Gerente Financeiro muito qualificado, seu nome é Paulo. Ele tem 38 anos de idade, casado e pai de uma menina.
Paulo não gosta muito da empresa onde está atualmente, porque acredita que existem situações não muito éticas nos relacionamentos financeiros com o mercado. Mas, ele está na empresa desde que era office boy, então realmente veste a camisa e não quer abandonar sua trajetória de carreira.
Todo dia ao levantar para trabalhar, Paulo sente uma falta de ânimo. Fica o dia todo olhando no relógio esperando o tempo passar, mas como seu pai lhe dizia: “meu filho vai ser alguém na vida, um dia ele será Diretor de uma grande empresa.” Então, Paulo aguarda esse grande dia.
Pedro, um grande amigo de escola reencontra Paulo depois de quase 12 anos sem se ver. O amigo deixou a carreira formal em uma grande empresa e hoje está empreendendo no ramo de alimentos, abriu um restaurante. Logicamente que o valor recebido e a estabilidade financeira não são a mesma, mas Pedro negociou com sua esposa que ela fosse ter um emprego formal e ele iria investir no Plano B da família e assim, fizeram.
Pedro estava mais realizado e Paulo percebeu isso, ficou extremante pensativo se o que ele estava vivendo era seu sonho, ou o sonho de seu pai!
Começou então uma busca pelo autoconhecimento, para entender o que realmente lhe desperta realização, porque isso não era consciente para Pedro.
É então, que surge uma luz: “Não quero empreender como meu amigo, eu só quero oxigenar minha mente e mudar de ambiente, quero ir para outra empresa em um segmento totalmente diferente do meu, mas que tenha os meus valores.”
Então, Paulo começa um processo e adota uma metodologia extremamente profissional para ir a busca no mercado de trabalho. O legal, é que ele ainda tem seu trabalho com salário fixo mensal e isso lhe dá a chance de realizar conexões com o mercado e não tomar uma decisão equivocada porque necessita do salário.
Foram, mais de 10 entrevistas em diversas empresas, em 6 meses de procura. Algumas não muito boas e outras fantásticas, as quais Pedro ficou impressionado com as diferenças de ambiente e cultura.
É, pensou Pedro, o Brasil não está fácil, tantos desempregados e eu aqui sem saber exatamente qual proposta aceitar. O que as outras pessoas fazem que não conseguem se posicionar no mercado de trabalho? Então surge a resposta: falta de planejamento! Deixam para se posicionarem na última hora e a busca por novos desafios podem durar meses e dependendo da especialidade, muitos meses.
Ele aceitou uma proposta que ganhou em qualidade de vida e sente-se realizado para voltar para casa mais cedo, assim pode buscar seus filhos na escola e jantar com sua família. O ambiente de trabalho é mais estressante e humanizado. Tudo, o que Paulo sempre quis. O salário caiu muito pouco!
O que quero deixar como lição para você profissional: Não deixe para última hora o olhar para o mercado de trabalho, você precisa se preocupar todos os dias com a frase: “sentimos muito, mas você não faz mais parte de nossa empresa”. Afinal, quantas pessoas como você já ouviram essa frase, não é mesmo?
Tendo essa consciência, o que você irá fazer hoje para sair da zona de conforto e se posicionar no mercado de trabalho?
Caso, precise de ajuda, conte comigo!
Juliana Starosky
Fundadora e Sócia Diretora
Boutique em Career Consulting
Celular: (11) 97319-9230
Skype: juliana_starosky
Moema - São Paulo – SP
E-mail: juliana@staroskyconsultoria.com.br
Site: www.julianastarosky.com.br
Comentários
Postar um comentário