Por: Fonte:ABRH-Nacional
RH Hoje | 30/7/2013
Segundo estudo da HSD Consultoria em RH, cerca de 20% dos executivos avaliados possuem desvios de conduta, com potencial risco para prejuízos financeiros. A amostragem de cerca de 5 mil avaliações traz dados alarmantes: os principais problemas levantados são desvio de conduta moral e ética, maquiagem de resultados e priorização dos interesses pessoais.
A pesquisa demonstra também que, apesar dos indicadores, algumas empresas ainda relutam em tomar decisões para o desligamento de executivos sob a justificativa de que os mesmos trazem resultados. Empresarialmente, o risco fator humano na condução das empresas tem tido pouca atenção por parte dos empresários, acionistas e conselhos de administração.
“Se há desvio de conduta comprovada pela auditoria, uma ação imediata e contundente deve ser a ordem e não uma discussão. Pois com certeza, outras pessoas da organização sabem deste desvio de conduta e a mensagem que se passa é que desde que traga resultados, pode!”, afirma Susana Falchi, executiva de Recursos Humanos e CEO da HSD.
Ela também alerta que, apesar da existência de seguros (D&O) que garantam indenização a terceiros que tenham sido afetados por erros e omissões da empresa ou de responsabilidade de executivos, a melhor opção é ajustar o filtro de seleção de executivos e mapear os já atuantes.
“Normalmente, esdes executivos trazem traços de grande influência e inteligência, o que maquia uma personalidade doentia. As companhias abertas podem e devem mitigar os riscos de pessoas. Não seria uma forma de evitar casos como Panamericano, Agrenco, Sadia e tantos outros que ouvimos falar nos últimos anos?”, completa.
Fonte: Revista Profissional & Negócios.
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